mplamente  conhecida, a depressão pós-parto feminina é uma doença que atinge entre 10 e 20%  das mães. Embora não exista o diagnóstico oficial de depressão pós-parto  masculina, alguns estudos indicam que até um em cada cinco homens apresentam  sintomas de descontrole emocional e depressão logo após o nascimento do bebê.  Diferente da quantidade de estudos feitos sobre os sintomas nas mães, muito  pouco se sabe sobre o problema nos pais."
As pesquisas científicas que apontam para a existência de  uma desregulação hormonal acontece nos homens que  acompanham a gestação. Isso pode se agravar após o  nascimento do filho;  a análise dos aspectos psicológicos desses pais  aponta na direção das prováveis causas para a  depressão pós-parto masculina.
 
Assumir o papel de pai, lidar com a preocupação em dar  estabilidade financeira para a   família e ter que conviver cokm as muitas mudanças na rotina com sua parceira - geralmente sua mulher - que são provocadas pela chegada do bebê. Nem sempre os homens estão emocionalmente maduros e preparados para isso.De modo geral, as mudanças que a chegada do bebê traz coonsigo são  irreversíveis e podem eliciar conteúdos internos outrora reprimidos, provocando tristeza, angústia e /ou ansiedades que podem lerva os pais a instabilidades psíquicas capazes de desencadear um Trastorno Depressivo. 
— A  dependência absoluta que o recém-nacido traz consigo  pode fazer com que o pai entre em contato com conteúdos internos profundos e inconscientes, oomo, por exemplo, lembrar-se da criança que ele próprio já  foi um dia ou do homem que é atualmente, relembrando fatos - nem sempre agradáveis - da sua história de vida. 
      Lidar com isso  diante da exigência (cobrança) social de "ser provedor",  "pai presente" e também com a fragilidade da mãe da criança, isso pode dificultar a aceitação, a absorção e a reorganização psíquica necessária diante das das mudanças na dinâmica familiar que o nascimento traz. 
        
      "A pesquisa Alerta sobre a depressão  pós-parto paterna da Universidade Federal do Rio Grande do Sul conclui  que a própria criança pode ajudar a piorar o problema. O  texto explica que a licença maternidade faz com que, além de ter menor tempo de  convivência, o pai fique menos experiente porque fora da rotina do bebê. Esse  afastamento pode fazer com suas interações sejam menos interessantes para o  pequeno, que acaba retribuindo menos com sorrisos e festinha, deixando o pai  ainda mais triste.
        Para  fazer o diagnóstico de depressão é preciso observar vários sintomas indiretos  como choro, irritabilidade, dificuldade de pegar no sono, falta de apetite ou  compulsão alimentar, desânimo e falta de vontade de fazer as coisas por, no  mínimo, 15 dias.
  —  Nesses casos, é prudente procurar um profissional para fazer uma avaliação, entender o que  está acontecendo e dar suporte ao pai que nasce junto com o bebê — indica  Cynthia Boscovith.
        Segundo  a psicanalista, a depressão pós-parto masculina não precisa ser vista como algo  necessariamente ruim. Quando observada e tratada, pode funcionar como uma mola  para mobilizar o contexto emocional do homem e para que ele se descubra no  papel de pai. Isso faz com que aflorem novos papéis, novos sentimentos no  homem."
      
      Autor : Cynthia Boscovith 
      Fonte: http://boainformacao.com.br/2014/08/depressao-pos-parto-em-homens-existe-faca-o-teste/  aesso em 28/08/2014. (aaaa) . 
      Para referir: Boscotith, C.. Depressão Pós-parto Masculina .