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Fibromialgia, Fadiga Crônica e Dor nas Costas.


Por Luiz Antonio Poeira
A síndrome da fadiga crônica é caracterizada por um cansaço extremo sendo muitas vezes acompanhada por dores no corpo.

A fibromialgia é caracterizada por dores em todo o corpo e por alterações no nível do corpo, no nível do sistema sacro craniano, no nível do sistema nervoso e do sistema emocional. Dor nas costas; Postura; Abaixo:

1- Síndrome da Fadiga Crônica

Do Site: http://drauziovarella.ig.com.br/artigos/fadiga.asp

Ando muito cansado, doutor. De manhã, para levantar da cama é o maior sacrifício. Mal chego ao trabalho, já quero voltar para casa.

Cansaço é uma das cinco queixas mais freqüentes dos que procuram os clínicos gerais. Nessas ocasiões, cabe ao médico encontrar uma causa que justifique a falta de disposição. As mais comuns costumam ser:

  • Doenças cardiovasculares (insuficiência cardíaca, arritmias, etc.);
  • Doenças auto-imunes (lúpus, polimiosite, etc.);
  • Doenças pulmonares (enfisema, quadros infecciosos, etc.);
  • Doenças endócrinas (hipotireoidismo, diabetes, etc.);
  • Doenças musculares e neurológicas;
  • Apnéia do sono e narcolepsia;
  • Abuso de álcool e outras drogas;
  • Obesidade;
  • Depressão e outros distúrbios psiquiátricos;
  • Infecções;
  • Tumores malignos.
A experiência mostra que contingente expressivo de pessoas que se queixam de cansaço, não se enquadra em nenhum desses diagnósticos.

A tendência dos médicos nesses casos é atribuir a queixa às atribulações da vida moderna: noites mal dormidas, alimentação inadequada, falta de atividade física, problemas psicológicos ou mera falta de vontade de trabalhar.

Alguns desses pacientes, no entanto, sentem-se muito mal, excessivamente cansados, incapazes de concentrar-se no trabalho e executar as tarefas diárias. Inconformados, fazem via sacra pelos consultórios atrás de um médico que leve a sério seus problemas, lhes ofereça uma esperança de melhora ou, pelo menos, uma explicação para o mal que os aflige.

São os portadores da síndrome da fadiga crônica, diagnosticada mais freqüentemente em mulheres do que em homens. Na maioria das vezes, a doença se instala insidiosamente depois de um episódio de resfriado, gripe, sinusite ou outro processo infeccioso. Por razões desconhecidas, entretanto, a infecção vai embora, mas deixa em seu rasto sintomas de indisposição, fadiga e fraqueza muscular que melhoram, todavia retornam periodicamente, em ciclos, durante meses ou anos.

Como diferenciar esse estado de fadiga crônica, daqueles associados às solicitações da vida urbana?

Não há exames de laboratório específicos para identificar a fadiga crônica. De acordo com o International Chronic Fatique Syndrome Study Group, o critério para estabelecer o diagnóstico é o seguinte: considera-se portadora da síndrome toda pessoa com fadiga persistente, inexplicável por outras causas, que apresentar no mínimo quatro dos sintomas citados abaixo, por um período de pelo menos seis meses:

  • Dor de garganta;
  • Gânglios inflamados e dolorosos;
  • Dores musculares;
  • Dor em múltiplas articulações, sem sinais inflamatórios (vermelhidão e inchaço);
  • Cefaléia com características diferentes das anteriores;
  • Comprometimento substancial da memória recente ou da concentração;
  • Sono que não repousa;
  • Fraqueza intensa que persiste por mais de 24 horas depois da atividade física.
Alguns estudos sugerem que predisposição genética, doenças infecciosas prévias, faixa etária, estresse e fatores ambientais tenham influência na história natural da enfermidade. Condições como hipoglicemia, anemia, pressão arterial baixa ou viroses misteriosas também são lembradas, mas a verdade é que as causas da síndrome da fadiga crônica são desconhecidas.

A evolução da doença é imprevisível. Às vezes desaparece em pouco mais de seis meses, mas pode durar anos ou persistir pelo resto da vida.

A ignorância em relação às causas da síndrome, explica a inexistência de tratamentos específicos para seus portadores. Os sintomas são passíveis de tratamentos paliativos, entretanto antiinflamatórios são recomendados para as dores musculares ou articulares; drogas antidepressivas podem melhorar a qualidade do sono.

Mudanças de estilo de vida podem ser úteis. Os especialistas recomendam uma dieta equilibrada, uso moderado de álcool, exercícios regulares de acordo com a disposição física e a manutenção do equilíbrio emocional para controlar o estresse.

Reabilitação fisioterápica e condicionamento físico são fundamentais para a manutenção da atividade física e profissional.

Como em todas as doenças mal conhecidas, proliferam os assim chamados tratamentos naturalistas, alguns dos quais apregoam resultados milagrosos para a fadiga crônica. Infelizmente, não há qualquer evidência científica de que eles modifiquem a evolução da doença.

Frase: Quando era jovem, atraíam-me os entardeceres, os arrabaldes e a desdita; agora, as manhãs do centro e a serenidade. Jorge Luis Borges.

Ainda sobre a Fadiga Crônica

De outro Site:
http://www.medonline.com.br/med_ed/med5/fadiga.htm

1. Definição: Síndrome de Fadiga Crônica (síndrome da fadiga crônica) é uma condição clínica caracterizada por uma série de sintomas constitucionais e neuropsiquiátricas que ocorre com diferentes manifestações. Os critérios atuais a definem como um cansaço físico e mental, de início súbito, que é exarcebado exageradamente por atividades físicas. O paciente deve apresentar fadiga "inexplicada" por mais de 6 meses acarretando moderada incapacidade física e mental.

Sintomas: Os sintomas mais comuns são fadigas generalizadas, dor de cabeça, memória fraca com dificuldade de concentração, mialgias, artralgias, perturbação do sono e humor irritável. Além disso, faz parte do quadro enxaquecas ocasionais, linfadenopatias, cansaço após o sono, depressão, fibromialgias e síndrome do cólon irritável. Este quadro leva a uma substancial diminuição dos trabalhos ocupacionais, profissionais, sociais, educacionais e até das próprias atividades pessoais.

2. Critério - diagnóstico para síndrome da fadiga crônica:

1. Fadiga: Avaliado clinicamente, fadiga persistente e inexplicada, ou recidivante, persistente durante seis meses ou mais:

  • De início recente e definitivo;
  • Não é resultado de esforço contínuo;
  • Não é aliviado substancialmente através do descanso;
  • Resulta em redução significativa em níveis prévios de atividades profissionais, educacionais, sociais ou pessoais.
2. Outros Sintomas
Quatro ou mais dos sintomas seguintes que são simultâneos, persistentes durante seis meses ou mais e o qual não precede a fadiga:

  • Memória a curto prazo ou concentração prejudicada;
  • Dor de garganta;
  • Linfonodos doloridos (cervicais ou axilares);
  • Dor muscular-mialgias;
  • Dor poliarticular sem artrite;
  • Enxaquecas com um padrão diferente, ou severidade;
        >> Acordar cansado;
        >> Fraqueza pós exercício que dura mais de 24 horas.
3. Laboratório:

Em primeiro lugar não existe diagnóstico patognomônico para a síndrome da fadiga crônica. O propósito da investigação laboratorial é excluir outras causas que provoquem fadiga. No entanto para a maioria dos pacientes é suficiente realizarmos o seguinte:

1. História médica e exame físico.

  • Exame de Sanidade Mental, para afastar desordem neurológica ou psiquiátrica.
  • Exames de Sangue, Hemograma Completo, VHS, cálcio, fósforo, prova de funções hepáticas, renais e tiroideanas, além de um exame de urina completo.
  • Outros testes podem ser sugeridos, por exemplo, uma Ressonância Magnética Nuclear para afastar Esclerose Múltipla.
Exemplos de condições médicas que podem explicar a fadiga e afastar o diagnóstico de síndrome da fadiga crônica.

1 - Condições médicas tal como Hipotireóidismo, apnéia do sono, nascolepsia, medicamentos e ingestão de tóxicos.
2 - Diagnóstico prévio de outras enfermidades Hepáticas e Neoplasias.
3 - Desordens psiquiátricas importantes tais como depressão, doença bipolar, esquizofrenia, e anorexia nervosa.
4 - Obesidade Severa.
5 - Doenças hematológicas, cardio respiratórias, neuromusculares e metabólicas.

4. FATORES DE RISCO

Vinte e cinco pacientes com síndrome da fadiga crônica foram estudados no CDC em Atlanta nos Estados Unidos e foram comparados a um grupo-contrôle em idade, sexo e raça similares. Os pacientes foram ainda subdivididos quanto ao tempo de início da enfermidade, se abrupto ou gradual.

Vários fatores de risco foram avaliados num painel de sinais e sintomas bem amplos. O resultado mostrou que estatisticamente os pacientes com síndrome da fadiga crônica referiam uma sobrecarga emocional maior, sintomas nasais persistentes, infecções de ouvido e ingestão de vitaminas do complexo B durante o ano antes do início da doença mais do que os pacientes do grupo-contrôle. As mulheres que sofreram histerectomia eram também mais suscetíveis.

Alguns pacientes que referiram um início gradual da SFC foram mais suscetíveis de apresentar um quadro de stress emocional significativo, procedimentos dentários, episódios de sinusite, exposição a pesticidas e uma história de histerectomia, mais do que aqueles que referiam a enfermidade de início súbito. Neste estudo a atividade da SFC não pode ser correlacionada com a presença de asma brônquica, exposição a sol, a ventos, a tintas ou outros químicos, ingestão de leite não-fervido, viagens, ou determinadas profissões.

A conclusão é de que existe uma subdivisão da síndrome da fadiga crônica entre aqueles em que ela surge de início súbito e a de curso crônico. E estudos futuros baseados nestes subgrupos certamente virão a contribuir para a identificação dos fatores de risco baseado em stress, exposição a pesticidas e uma completa e minuciosa história médica e dentária.

2 - O que é a fibromialgia?


Do Site: http://www.copacabanarunners.net/fibromialgia.html

Fibromialgia é uma desordem que causa dor muscular e fadiga. Pessoas com fibromialgia têm "pontos sensíveis" no corpo, que são lugares específicos no pescoço, ombros, costas, braços, quadril e pernas. Esses pontos doem quando pressionados.

Pessoas com fibromialgia também têm outros sintomas como:

  • Problema para dormir.
  • Falta de flexibilidade pela manhã.
  • Dor de cabeça.
  • Ciclos menstruais doloridos.
  • Formigamento ou falta de sensibilidade nas mãos e pés.
  • Problemas de raciocínio e memória.
O que causa a fibromialgia?

As causas da fibromialgia são desconhecidas. Há vários fatores envolvidos. Fibromialgia tem sido relacionada à:

  • Eventos estressantes ou traumáticos, como acidente de carro.
  • Lesões repetitivas.
  • Certas doenças.
Fibromialgia também pode acontecer por si mesma. Alguns cientistas acreditam que um gene, ou genes, poderiam ter envolvimento sobre a fibromialgia. Os genes poderiam fazer a pessoa reagir fortemente a coisas que outros poderiam não achar doloroso.

Quem é afetado pela fibromialgia?

Fibromialgia afeta até 1 em cada 50 americanos. A maioria das pessoas com fibromialgia são mulheres. Porém, homens e crianças também podem ter essa desordem. A maioria das pessoas é diagnosticada durante a meia idade.

Pessoas com certas doenças podem ter maior probabilidade de ter fibromialgia. Essas doenças incluem:
  • Artrite reumatóide.
  • Lúpus eritematoso sistêmico.
  • Artrite espinal
Mulheres que têm algum membro da família com fibromialgia tem maior probabilidade de também ter essa desordem.

Como é o tratamento da fibromialgia?

Fibromialgia também pode ser de difícil tratamento. É importante encontrar um médico que seja familiarizado como a fibromialgia e seu tratamento. Reumatologistas poderiam tratar a fibromialgia.

O tratamento para a fibromialgia geralmente requer abordagem de equipe, que pode incluir seu médico, um fisioterapeuta e possivelmente outro profissional da saúde. Uma clínica de dor e reumatismo poderia ser um bom lugar para obter tratamento.

O FDA (órgão americano que regula medicamentos) ainda não aprovou nenhum remédio para tratamento específico para a fibromialgia. Os médicos podem tratar a fibromialgia com remédios aprovados para outros propósitos. Remédios para dor e antidepressivos são geralmente usados no tratamento.

O que posso fazer para tentar me sentir melhor?

Há muitas coisas que você pode fazer para sentir-se melhor, incluindo:

  • Tomar os remédios como prescrito.
  • Ter sono suficiente.
  • Praticar exercícios físicos.
  • Alimentar-se bem.
  • Fazer mudanças no seu trabalho, se necessário.
Que pesquisas estão sendo feita sobre a fibromialgia?

A NIAMS (National Institute of Arthritis and Musculoskeletal and Skin Diseases) patrocina pesquisas sobre a fibromialgia para melhor compreende-la e encontrar melhores formas de tratamento, prevenção e diagnóstico. Os pesquisadores estão estudando:

  • Por que pessoas com fibromialgia têm maior sensibilidade à dor.
  • O papel dos hormônios de estresse no organismo.
  • Tratamentos médicos e de comportamento.
  • Se há um gene, ou genes, que tornam as pessoas mais susceptíveis à fibromialgia.
3 - Dor nas Costas.


Do Site: http://www.dornascostas.com.br/causas.htm

Se você nunca se preocupou com a saúde das suas costas, adotando posturas erradas e movimentos inadequados, saiba que essas são as principais causas da dor nas costas. Com o passar do tempo, vai ocorrendo um desgaste das articulações da coluna, podendo levar à degeneração dos discos intervertebrais (hérnia de disco) e à osteofitose (bico de papagaio).

Em um grande número de casos de dor nas costas, não se chega a um diagnóstico claro. Geralmente, no decorrer do tempo, vários fatores de risco atuam em conjunto ocasionando a dor: condicionamento físico deficiente, má postura, mecânica anormal dos movimentos, pequenos traumas, esforço repetitivo, etc..

Várias estruturas da coluna podem causar dor, incluindo os ligamentos que conectam as vértebras, fibras externas do disco intervertebral, músculos, vasos sanguíneos e raízes nervosas. Para manter uma boa postura e os músculos flexíveis, é importante fazer diariamente uma série de exercícios de alongamento.

Os exercícios de alongamento são especialmente importantes para pessoas que precisam manter uma determinada postura por um tempo prolongado, executando tarefas repetitivas. É o caso de pessoas que trabalham em terminais de computador ou executando tarefas que requerem precisão, tais como: dentistas, desenhistas, cirurgiões, operários de montagem, etc.

Para pessoas que praticam algum tipo de esporte, fazer exercícios de alongamento antes e depois da prática esportiva prepara os músculos para a atividade muscular, ajudando na prevenção de lesões como estiramentos musculares, entorses, dores nas costas e articulações.



A posição sentada é a posição mais freqüentemente adotada pela maioria das pessoas nas atividades profissionais, domésticas e no lazer. Pessoas que passam longos períodos sentados sofrem mais de dor nas costas do que pessoas que se movimentam mais. Desta forma, é importante considerar como ficamos sentados, que tipo de cadeiras utilizamos e o que podemos fazer para prevenir a dor nas costas.

Visite os sites citados para outras informações.

Luiz Antonio Poeira,
48 é formado em Administração de Empresas, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP / 1985. Especializado em Programação e Análise de Sistemas, pela Faculdade Álvares Penteado - FECAP-SP/1991. Pesquisador em TI, analista-desenvolvedor, professor e técnico de software e hardware. Nas horas vagas costuma pesquisar, na internet assuntos ligados à qualidade de vida das pessoas e os divulga entre os amigos.



Contatos: conceitoacao@marcosmaximino.psc.br

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