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"Da mesma forma que as pessoas, os porcos também contraem gripe (vírus influenza). A [antiga] gripe suína não afeta as seres humanos, e os raros casos que ocorreram no passado, em, afetaram principalmente aquelas pessoas que tiveram contato direto com suínos.
Porém, a atual gripe suína é diferente. Ela é causada por um novo vírus de gripe dos porcos que tem se espalhado de indivíduo para indivíduo – e está acometendo pessoas que não tiveram qualquer contato com suínos.



Gripe A H1N1 (também conhecida como Gripe Suína)

Ao contrário do que possa se imaginar, os porcos também contraem o vírus influenza, portanto a gripe suína não é uma novidade. A diferença é que esta gripe, que até então havia contaminado raras pessoas e somente aquelas que haviam tido contato com este animal, ganhou força e hoje a Gripe A H1N1, possui um novo vírus que tem se espalhado nos humanos, atingindo até mesmo aqueles que nunca tiveram contato com um suíno em toda sua vida.

Quais são os sintomas da Gripe A H1N1, também conhecida como gripe suína?

Os sintomas são semelhantes aos da gripe comum: febre alta, tosse, irritação na garganta, nos olhos e nas narinas, dores no corpo, dor de cabeça, calafrios, dores musculares e articulações e cansaço físico. Algumas pessoas apresentam também náusea, diarréia e vômitos. Mas atenção! Estes sintomas podem aparecer numa gripe comum ou serem provocados por outras condições de saúde, somente um exame em laboratório pode verificar e comprovar a existência da Gripe A H1N1.

O que devo fazer caso suspeite ter sido infectado pelo vírus?

As autoridades sanitárias recomendam que mesmo aqueles que não estiveram nas áreas de risco e nem tiveram contato com pessoas vindas do México e dos Estados Unidos, procurarem um médico caso os sintomas se manifestem. Tenha em mente que seu médico não será capaz de determinar imediatamente se você apanhou a Gripe A H1N1, para isso será necessário colher material para análise em laboratório. Até o diagnóstico correto, procure evitar que a gripe se espalhe, ficando em casa e cobrindo a boca e o nariz com um lenço de papel quando tossir ou espirrar. Jogue o lenço no lixo e lave as mãos.

Como a Gripe A H1N1 se espalha?

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Aparentemente o vírus se espalha da mesma forma que a gripe comum. Você pode apanhar os germes diretamente de uma pessoa infectada, ou através de um objeto recentemente tocado por ela, caso você toque seus olhos, boca e nariz, após o contato com tal objeto. Este é o motivo pelo qual você deve se habituar a lavar sempre as mãos, mesmo quando não estiver doente. As autoridades sanitárias informam que pessoas infectadas podem começar a espalhar os germes até um dia antes de sentir os sintomas da gripe, e durante 7 dias após terem contraído a doença. Lembre-se que esse novo vírus da A H1N1 pode ser contraído pelo ar e não mais somente por quem teve contato com o animal. Por isso cubra sempre a boca e nariz ao tossir ou espirrar e lave sempre as mãos.

Como é tratada a Gripe A H1N1?

O novo vírus da Gripe é sensível aos medicamentos antivirais (Tamiflu e Relenza). As autoridades sanitárias norte-americanas recomendam estes remédios para prevenção ou tratamento da Gripe, e informam que eles são mais eficientes quando aplicados em até 48 horas do início dos sintomas. Mas nem todas as pessoas necessitam desses medicamentos. Nos Estados Unidos, muitas pessoas infectadas se recuperaram sem se submeterem a nenhum tipo de tratamento com esses antivirais. Procure sempre um médico antes de se automedicar.

Existe vacina contra o vírus da Gripe A H1N1?

Não. Mas o Departamento de Saúde Americano e a Organização Mundial da Saúde já estão dando os primeiros passos para a fabricação de tal vacina, porém este é um processo demorado que poderá levar meses para ser efetivado.

Tomei vacina contra gripe este ano. Estou protegido contra a Gripe A H1N1?

Não. A vacina para a gripe comum não foi fabricada para a gripe suína. Caso você não tenha sido vacinado no último outono ou inverno, deverá vacinar-se na atual campanha, entretanto, essa vacina NÃO irá preveni-lo contra a Gripe A H1N1.

Como posso evitar a Gripe A H1N1?

1- Lavando bem as mãos com sabonete e água, especialmente após tossir ou espirrar;
2- Evitando contato com pessoas infectadas ou que estiveram nos países de risco (México e Estados Unidos);
3- Evitando tocar sua boca, nariz e olhos.

Posso continuar consumindo produtos suínos?

Sim. Você não pega a Gripe A H1N1 comendo produtos de origem suína.

O que mais devo fazer?

Mantenha-se informado sobre o que ocorre em sua comunidade. Os departamentos municipais e estaduais podem ter informações importantes caso a Gripe A H1N1 esteja se desenvolvendo na sua região. Os pais devem ficar atentos caso a escola de seus filhos feche temporariamente devido a suspeita da Gripe. Isso ocorreu em Nova Yorque, nos Estados Unidos, onde a Escola de São Francisco, localizada no bairro de Queens, fechou após oito estudantes apresentarem a gripe suína.

Quão grave é a Gripe A H1N1?

Os casos graves da atual manifestação da Gripe variam amplamente. No México têm ocorrido casos graves e até mortes. Os primeiros casos ocorridos nos Estados Unidos têm sido brandos. Os cientistas estão bastante atentos, verificando para onde a nova Gripe está se direcionando, porém, especialistas da saúde avisam que como em qualquer gripe, é difícil prever até onde e como se modificará o vírus.

Por que a infecção do vírus da Gripe A H1N1 tem sido mais mortal no México do que nos Estados Unidos?

O motivo ainda não está claro. Até hoje somente um paciente americano precisou ser hospitalizado, recuperando-se totalmente. A agência da saúde está investigando o vírus cuidadosamente para aprender as diferenças ocorridas nos casos do México e nos Estados Unidos.

Ocorreram epidemias da Gripe A H1N1 anteriormente?

Sim. Em 1918-1919 houve uma desastrosa pandemia (epidemia generalizada), resultando na morte de dezenas de milhões de pessoas. Em 1976, ressurgiu entre recrutas do exército em Fort Dix, New Jersey, nos Estados Unidos. Durou cerca de um mês e desapareceu misteriosamente, do mesmo modo como havia aparecido. Nesta ocasião, 240 pessoas foram infectadas e somente uma morreu. Com medo que a pandemia de 1918 retornasse, foi criada nos Estados Unidos uma vacina e um programa de vacinação contra a Gripe. Esse programa encontrou muitos problemas e foi rejeitado por grande parte da população, devido às perigosas reações adversas que se manifestaram. A campanha foi abandonada após a vacinação de 40 milhões de americanos. Felizmente não houve mais epidemias após esta data.

Fui vacinado contra o vírus da Gripe A H1N1, em 1976. Ainda estou protegido?

Provavelmente não. O novo vírus é diferente daquele de 1976 e ainda não há comprovação de que a vacina de 30 anos atrás seja eficiente para a atual gripe suína.

Qual é o número de pessoas com a Gripe A H1N1?

Essa é uma pergunta de difícil resposta, porque o número de pessoas infectadas modifica rapidamente. Para informações mais precisas sobre a quantidade de casos confirmados nos Estados Unidos, por exames em laboratórios, consulte o site da CDC. Em casos ocorridos em outros países consulte o site da OMS (Organização Mundial da Saúde). Verifique se a informação se trata só sobre pessoas doentes, ou sobre aquelas que foram realmente confirmadas por exames laboratoriais. E lembre-se que leva um certo tempo para que casos confirmados se tornem oficiais.

Qual a ameaça na saúde pública no caso de uma epidemia de Gripe A H1N1?

O governo dos Estados Unidos declarou que a Gripe é um caso de emergência. Os países de todo o mundo estão monitorando a situação e se preparando para a possibilidade de uma pandemia. Em abril deste ano, a OMS declarou que a Gripe A1N1 pode se tornar uma epidemia generalizada de risco grau 5 em uma escala de 0-6. Mas ainda é preciso aprender mais sobre o vírus e sobre a sua gravidade. E para que seja mesmo caracterizada como pandemia, a Gripe deve ser capaz de se propagar com facilidade entre as pessoas e conseguir manter-se por um certo tempo, além de se espalhar geograficamente.

O que é "Grau 5"?

A OMS divide o alerta de pandemias em oito fases e seis graus de alerta (veja figura 1 abaixo). O que caracteriza o grau 5 é a transmissão entre humanos em pelo menos dois países e uma divisão regional do globo terrestre. Já no "Grau 6", o surto está nos níveis da comunidade (municípios, bairros, etc.), inclui os critérios do grau 5 em pelo menos dois países e duas regiões do globo.

Fontes:

Web MD
(HTTP://www.webmd.com/cold-and-flu/flu-guide/200611011/swine-flu-fag) acesso em 28.04.2009.

Organização Mundial da Saúde - OMS
(HTTP://www.who.int/cse/disease/avian_influenza/phase/en/index.html) acesso em 30.04.2009.

Tradução: Reynaldo Ramos Maximino
Revisão e adaptação: Marcos Rodrigues Maximino e Andréa Gonzalez

Nota do Ministério da Saúde do Brasil

“A gripe suína no Brasil está sendo monitorada pelo Gabinete Permanente de Emergências do Ministério da Saúde e a situação da doença é acompanhada 24 horas por dia pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS). A partir deste trabalho, diariamente está sendo disponibilizada uma nota oficial sobre a situação da doença no país.

Além dessas iniciativas, o Ministério da Saúde desenvolveu as seguintes ações:

- A população tem acesso pelo Disque Saúde (0800 61 1997) a esclarecimentos sobre a gripe suína. Os profissionais da central telefônica receberam treinamento específico sobre o tema.

- Na televisão, estão sendo veiculadas 53 inserções de letering (comunicado em que uma voz narra um texto) em 8 emissoras de televisão, até o dia 30 de abril.

- Para as rádios, são cerca de 2.700 inserções de comunicado nas duas principais rádios de cada capital e duas redes nacionais (uma média de 50 em cada uma das 56 emissoras).

- Os dois jornais de maior circulação em cada estado publicarão 3 comunicados sobre o assunto (162 inserções, na soma total).

- O Ministério da Saúde disponibilizou um hotsite [acima] sobre a doença, com link no portal www.saude.gov.br.

- Foram confeccionados 300 mil folders trilíngues (português, inglês e espanhol), que estão sendo distribuídos para 46 aeroportos de maior movimento no país, com informações para os viajantes.

- A Infraero está veiculando avisos sonoros sobre os sintomas da doença e os procedimentos a serem adotados pelos passageiros em 67 os aeroportos do país.

- Todas as providências estão sendo adotadas para que as tripulações das aeronaves de voos internacionais orientem os passageiros, ainda durante o voo, sobre sinais e sintomas da influenza suína.

- A partir desta quarta-feira (29/4), os principais aeroportos do país passam a reproduzir informações sobre a gripe suína em seu sistema de televisão.

- O Ministério da Saúde está contratando os pontos de mídia indoor nos aeroportos disponíveis para a replicação de informações aos viajantes.

- Está sendo patrocinado um link no site de pesquisa Google. Ou seja, quem buscar informações sobre o tema terá como uma das primeiras opções de respostas a página do Ministério da Saúde.”

Fonte: Ministério da Saúde do Brasil
http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/
default.cfm?pg=dspDetalheNoticia&id_area=124&CO_
NOTICIA=10129 acesso em 29/04/2009 20:50 h

Medidas e recomendações do Ministério da Saúde do Brasil

Transcrevemos abaixo texto divulgado pelo Ministério da Saúde do Brasil

1. Informações gerais
_ O Ministério da Saúde informa que, até o momento, não há circulação do novo
subtipo do vírus da influenza suína A (H1N1) no Brasil.
_ Não existe vacina contra esse novo subtipo de vírus de influenza suína, responsável
por essa ESPII.
_ O país conta com uma rede de vigilância para monitorar a circulação das cepas de
vírus respiratórios, além de um plano de preparação para o enfrentamento de uma
possível pandemia de influenza (ver item VI).
_ O país possui 19 Centros de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em
Saúde (Rede CIEVS) em atividade para apoiar os serviços de vigilância em saúde e
unidades de atenção no enfrentamento de emergências em Saúde Publica.
_ Todas as Secretarias Estaduais de Saúde foram acionadas para intensificar o
processo de monitoramento e detecção oportuna de casos suspeitos de doenças
respiratórias agudas. Essas medidas estão previstas no “Plano de preparação para
enfrentamento da pandemia”, o qual estabelece as atribuições dos Estados,
Municípios, outros órgãos e hospitais de referência.
_ A SVS/MS tem sido notificada pelas Secretarias de Saúde dos Estados, sobre a
identificação de viajantes procedentes das áreas afetadas que apresentam
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sintomatologia clínica sugestiva de quadro infeccioso. Todos os viajantes com essa
sintomatologia são encaminhados aos hospitais de referência para avaliação médica
e verificar se os mesmos são casos suspeitos.
_ Somente serão considerados como Casos Suspeitos, aqueles pacientes que
atenderem a definição de caso constante no item III acima.
_ Durante o vôo, todos os passageiros que desembarcam no Brasil devem preencher,
obrigatoriamente, a Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA), este documento
é retido pela ANVISA e atua como fonte de informações para eventual busca de
contatos se for detectado caso suspeito na mesma aeronave.
_ Todas as providências estão sendo adotadas para que as tripulações das aeronaves
orientem os passageiros, ainda durante o vôo, sobre sinais e sintomas da influenza
suína. Adicionalmente, a tripulação solicitará que passageiros com esses sintomas
se identifiquem à tripulação.
_ Ao desembarcar, de qualquer vôo internacional, todos os viajantes, receberão folder
educativo com informações, em português, inglês e espanhol, sobre os sinais e
sintomas, medidas de proteção e higiene e orientações para procurar assistência
médica. Complementarmente, a Infraero veiculará, nesses aeroportos, informe
sonoro. Estas ações estão sendo estendidas para todos os aeroportos brasileiros.
_ Até o momento, não há registro de circulação deste novo subtipo de influenza suína
entre os animais, inclusive nas áreas afetadas.
_ O consumo de carne suína e produtos derivados não representam risco à saúde
humana.
_ Atualizações sobre a ESPII serão divulgadas diariamente nos sites oficiais (ver item
VI).

2. Recomendações:
Com base nas informações oficiais da OMS e dos Governos das áreas afetadas, o
Ministério da Saúde recomenda:
a) Aos viajantes que se destinam às áreas afetadas:
• Usar máscaras cirúrgicas descartáveis, durante toda a permanência nas áreas
afetadas. Substituir sempre que necessário.
• Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente
descartável.
• Evitar locais com aglomeração de pessoas.
• Evitar o contato direto com pessoas doentes.
• Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.
• Evitar tocar olhos, nariz ou boca.
• Lavar as mãos freqüentemente com sabão e água, especialmente depois de tossir
ou espirrar.
• Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato
com doentes e roteiro de viagens recentes a esses países.
• Não usar medicamentos sem orientação médica.
Atenção! Todos os viajantes devem ficar atentos também às medidas preventivas
recomendadas pelas autoridades nacionais das áreas afetadas (ver item VI).
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b) Aos viajantes que procedem das áreas afetadas
Viajantes procedentes das áreas afetadas pela influenza suína que apresentarem, até
10 dias após sair dessas áreas, febre alta de maneira repentina (> 38ºC) e tosse podendo estar
acompanhadas de algum dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dores musculares e nas
articulações, dificuldade respiratória, devem:
• Procurar assistência médica na unidade de saúde mais próxima.
• Informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem.
Observação: São áreas afetadas os locais com casos confirmados e divulgados pela
OMS ou Governos dos países afetados (ver item II acima).
c) Aos serviços de saúde:
• Uma vez atendida a definição de caso encaminhar para o hospital de referência
(veja link abaixo) para manejo clínico e coleta de amostra, conforme estabelecido no
“Plano de preparação para enfrentamento da pandemia”.
• Notificar imediatamente os casos suspeitos (conforme Portaria SVS/MS -
No.05/2006) à Secretaria de Saúde Municipal e/ou Estadual ou pelo e-mail:
notifica@saude.gov.br ou site da Secretaria de Vigilância em Saúde (ver item VI).
• Realizar busca ativa de contatos dos casos suspeitos que atendem a definição
constante no item III acima.
• Intensificar as ações de vigilância conforme preconizado no “Plano de preparação
para enfrentamento da pandemia” (veja item VI).”

Fonte: Ministério da Saúde do Brasil (hotsite “Saúde”) http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/influenza_suina_
290409.pdf acesso em 30/09/2009 07:09 h.


Para referir: Maximino, M.R. in internet,
disponível em www.marcosmaximino.psc.br
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